O que é logística reversa e como aplicá-la no seu negócio
O que é logística reversa e como aplicá-la no seu negócio
Mesmo em tempos de debates acalorados sobre sustentabilidade, muitas empresas não sabem o que é logística reversa e muito menos aplicam esse conceito em seu dia a dia. A logística reversa é a área da logística que possui foco no retorno de materiais já utilizados no processo produtivido, com o objetivo de reaproveitá-los ou descartá-los de forma sustentável e apropriada.
Nos últimos anos, tem sido cada vez mais importante para a cultura organizacional de uma empresa a preocupação com o meio ambiente e com os impactos negativos que sua atividade produtiva pode acarretar a ele. Assim, entender o que é logística reversa e como aplicar isso no dia a dia de uma empresa tornou-se essencial.
A seguir, falaremos com mais profundidade sobre o que é logística reversa e como colocá-la em prática no seu negócio. Boa leitura!
O que é logística reversa e qual sua origem?
O termo logística reversa é usado desde os anos 1990, quando empresas começaram a ter uma preocupação maior com um processo produtivo mais sustentável, em especial com a utilização dos recursos naturais e o retorno dos produtos descartados por seus consumidores.
No início, a mudança ocorreu em mercadorias tóxicas e consideradas prejudiciais à natureza, tais como agrotóxicos, lixo hospitalar, baterias, medicamentos, entre outros. Além do risco à natureza, esses produtos também poderiam causar danos à saúde, e por isso foram priorizados.
Mas, ao longo do tempo, a prática se estendeu a diversos outros setores e atividades produtivas, envolvendo materiais como plástico, papel, metais e outros tipos de resíduos.
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A prática da reutilização de recursos começa analisando o ciclo de vida de um produto, desde a origem da matéria-prima até o descarte final pós-consumo. Todo esse cuidado durante o processo produtivo permite uma redução significativa da necessidade de extrair matéria-prima virgem para produzir novos produtos, usando da reutilização de recursos para reintroduzir esses resíduos ao processo produtivo.
Em outras palavras, a empresa faz uso daquilo que já produziu e pode ser reaproveitado, diminuindo a extração de novas matérias-primas e tornando sua atividade mais circular e sustentável.
Hoje em dia, esse tipo de operação é implementada para todos os tipos de necessidades, desde produtos que são devolvidos ao fabricante e pedidos incorretos, desde mercadorias perecíveis que tem sua data de vencimento expirada.
Além disso, ao entender o que é a logística reversa e como ela pode ser útil, empresas também fazem uso dela para realizar o recall de lotes inteiros de produtos que apresentam defeitos, usando a lógica circular para diminuir os prejuízos e reaproveitar esses materiais.
Como aplicar a logística reversa no seu negócio?
Depois de entender o que é logística reversa, é hora de implentá-la. Para aplicar a logística reversa de forma eficiente em uma empresa, é necessário seguir alguns passos.
O primeiro deles é possuir uma estratégia de logística reversa, ou seja, de que forma esses materiais serão reutilizados e para que fim. Além disso, é preciso ter uma definição de quais são os itens que podem ou não ser reaproveitados e como eles serão coletados.
No caso de serem itens que retornam a você, basta mandá-los diretamente para a fase de reutilização. No caso de serem produtos que estão com seus consumidores finais, uma solução é incentivar a ajuda de seus clientes na hora de retornar objetos utilizados que podem ser reaproveitados.
É comum vermos propagandas de empresas que espalham pontos de coleta para que o consumidor retorno pilhas, bateriais, garrafas e outros tipos de materiais. Considere realizar uma campanha de retorno desses materiais, escolhendo pontos de coleta estratégicos e de preferência centralizados para realizar uma coleta mais eficiente.
Por fim, uma das formas de fazer com que esse produto seja reaproveitado não por você, mas por outras empresas, é realizando sua venda. Ou, se for o caso, comprando itens e resíduos que você possa reaproveitar em seu próprio processo produtivo.
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