Como fazer um bom controle de estoque

Muitas são as formas que podem ser escolhidas para realizar uma boa gestão de estoque, é preciso apenas escolher a que melhor se aplica ao seu negócio. Veremos, a seguir, uma lista com os principais métodos utilizados para controle de estoque, começando pelo custo médio.

4 formas de fazer o controle de estoque

Confira, a seguir, qual método faz mais sentido para o seu negócio, entendendo um pouco melhor as especificidades de cada um deles. 

Custo Médio

O custo médio é um dos métodos de controle de estoque mais utilizados, e um dos mais indicados para a maioria das empresas. Também é conhecido como preço médio ponderado, sendo um dos mais simples de ser calculado.

Assim, o custo médio representa o valor a ser contabilizado pela média dos gastos com a aquisição de cada produto. Realizar o cálculo de custo médio é muito importante para uma empresa, uma vez que permite realizar um planejamento eficaz para manter o estoque em dia. Entretanto, é preciso saber como realizar o cálculo, para evitar resultados equivocados.

Desconsiderar um aumento recente, por exemplo, pode gerar um preço mais baixo do que o necessário para manter as contas da empresa em dia. Outra possibilidade é que o produto sofra um aumento expressivo e tenha muitos itens de um só produto no estoque. Neste caso, se as vendas diminuírem o prejuízo da loja poderá ser ainda maior.

PEPS e UEPS

A sigla PEPS significa Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair. De forma resumida, significa que, quando um produto é retirado do estoque, deve ser priorizado o produto mais antigo, ou com data de vencimento de validade mais próxima. Assim, os primeiros itens comprados ou fabricados pela empresa devem ser os primeiros a serem vendidos para os clientes. O PEPS é indispensável quando a empresa trabalha com produtos perecíveis, por exemplo, uma vez que tende a fazer com que o item mais antigo seja o primeiro a ser vendido.

Por outro lado, a sigla de UEPS, de forma intuitiva, pode ser lida como Último a Entrar, Primeiro a Sair. A ideia é bem simples: o último item comprado é o primeiro a ser vendido. Esse é um dos métodos de controle de estoque mais eficientes para o planejamento de uma produção, uma vez que permite ajustes rápidos nos preços e quantidades a serem fabricados de acordo com o consumo real.

Just in time

O Just In Time um método de gestão de estoque criado no Japão, no contexto da crise de superprodução americana, cuja premissa propõe que a produção seja feita de acordo com a demanda. Isso inclui, além de quantidade, fatores como cor, modelo e características do produto. Assim, produzindo por demanda, busca-se minimizar qualquer atraso e fabrica apenas os produtos necessários, evitando que o estoque fique lotado de mercadorias que não estão vendendo.

Estoque mínimo

Por fim, o estoque mínimo, em que segurança e controle são duas palavras indispensáveis na hora de aplicar esse método. Com o estoque mínimo, é necessário prever a demanda futura para evitar desabastecimento. Sendo assim, pode ser feito estabelecendo momentos de compra, também chamados pontos de pedido.

No caso de uma pizzaria, por exemplo, que consome 50kg de queijo por dia, determina-se que o ponto de pedido seja feito de acordo com a capacidade de entrega do fornecedor de queijo e com a velocidade do consumo do estoque pela empresa, levando em conta feriados, dias de maior demanda, entre outros. Assim, caso o fornecedor faça entregas semanais, e não diárias, é preciso manter um estoque mínimo para ser utilizado durante esse período, sempre tendo uma margem de segurança.

Depois do controle de de estoque: o que fazer com o estoque sem giro?

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